O Mulheres Mil está inserido no conjunto de
prioridades das políticas públicas do Governo do Brasil, especialmente nos eixos
promoção da eqüidade, igualdade entre sexos, combate à violência contra mulher e
acesso à educação. O programa também contribuiu para o alcance das Metas do
Milênio, promulgada pela ONU em 2000 e aprovada por 191 países. Entre as metas
estabelecidas estão a erradicação da extrema pobreza e da fome, promoção da
igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres e garantia da sustentabilidade
ambiental.
Integrado a essas prioridades, o Mulheres Mil tem
como objetivo promover até 2010 a formação profissional e tecnológica de cerca
de mil mulheres desfavorecidas das regiões Nordeste e Norte. A meta é garantir o
acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade, de acordo com as
necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica das
regiões.
Estruturado em três eixos - educação,
cidadania e desenvolvimento sustentável - o programa possibilitará a
inclusão social, por meio da oferta de formação focada na autonomia e na criação
de alternativas para a inserção no mundo do trabalho, para que essas mulheres
consigam melhorar a qualidade de suas vidas e das de suas comunidades.
Executado em sistema de cooperação entre os
governos brasileiro e canadense, no Brasil, é implementado pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC),
Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro (AI/GM), Agência Brasileira de
Cooperação (ABC), os Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica
(Cefets), Escola Técnica Federal, Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica
(Redenet) e o Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação
Profissional e Tecnológica (Concefet). O governo canadense é representado pela
Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI) e a
Associação do Colleges Comunitário do Canadá (ACCC) e Colleges parceiros.
Em 2009, a Setec tem como meta expandir o
programa para outras regiões do País, visando transformá-lo em uma política
pública a ser implementada em todos os Institutos Federais de Educação, Ciência
e Tecnologia (Ifets) do país, ampliando a oferta para as mulheres desfavorecidas
do Brasil.
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